segunda-feira, 31 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Equilibrio?
são dois pares e meio de asas.
- Como quereis o equilíbrio?"
David Mourão Ferreira
Cedências
Mesmo sabendo que deixaste o barco a baloiçar, enquanto tu seguras nos dois remos, esperando pacientemente que eu tenha, novamente, a ousadia de segurar no meu.
Complicado
- E tu não irias querer ouvir o resto.
- Tens razão…
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Reencontro
Depois de horas de expectativa antecipando um reencontro imaginado com laivos de loucura e de muita de paixão… reencontrei-o.
Não, não houve corridas desenfreadas para nos aninharmos nos braços um do outro;
Não, não houve gritos de excitação e risos histéricos de felicidade;
Não, não houve beijos intermináveis sedentos por água em pleno deserto;
Não, não houve conversas de saudade e juras de amor eterno…
Houve um olhar intenso que me chegou até à alma. E eu encontrei a tua… e tu sentiste.
Houve um sorriso cúmplice que nos mostrou aos dois a saudade que sentimos e o tão bom que é voltar para “nós”.
Houve um beijo…
Ficou suspenso… minutos que foram horas empreendidos em buscas sôfregas por ar porque simplesmente não nos apetecia descolar. Sem palavras que ensurdecessem o momento e sem gestos que nos apartassem um do outro - reencontramo-nos.
E depois? Voltámos para a história que envolve table for two.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
O agora
Regresso
Estado de espírito?
Nervosa, ansiosa, com borboletas na barriga, com formigueiro pelo corpo inteiro, em pulgas,....
Porquê?
Regressa hoje!
Mas porquê é que uma coisa tão simples me está a ser tão difícil de gerir?
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Roménia
- situa-se no leste da Europa;
- faz frio muito frio;
- o drácula andou por lá;
- carros a circularem por caminhos de cabra;
- e a exportação de emigrantes que insistem em vender o jornal Borda-de-água ou em limpar os vidros dos carros nos semáforos espalhados por essa Lisboa fora.
Contextualizando:
Há três semanas atrás o meu militar apenas com o bilhete do avião, mochila nas costas e quatro amigos debaixo do braço diz-me “Linda, vou descobrir a Roménia!” - M. Hum… “Marcações de hotel?” – S. “Não, vamos à descoberta!” – M. Hum… “Quanto tempo?” – S. “Duas semanas!” – M. “OK!” – S.
Assim sendo, estas duas ultimas semanas tenho acompanhado a viagem à distância recorrendo a descrições de quem está lá e encetando buscas pela Internet.
Antes de mais a Roménia é um país da Europa Oriental limitado a norte e a leste pela Ucrânia, a leste pela República da Moldávia e pelo mar Negro, a sul pela Bulgária e a oeste pela Sérvia e pela Hungria. Entrou paras a União Europeia a 01 de Janeiro de 2007 e a sua capital é Bucareste.
O nome Roménia vem de Roma ou do Império Romano (Oriental) e enfatiza as origens do país como província do Império Romano. A população é constituída sobretudo por romenos (89.5%), húngaros (6.6%) e ciganos (2.5%) e a religião principal é a ortodoxa romena (86,7%) seguindo-se a católica romana (4,7 %), a protestante (4,2%) e a católica grega – uniate (0,9%).
Chegada a Bucareste (1) às 11 da noite com o seguinte mote “Inicio da aventura da procura do alojamento perdido”. E onde é que pernoitaram? No comboio (obviamente!) a caminho do Mar Megro (2).
Confesso que me sossegou e confortou o coração.
Seguiram para a Trasnsilvânia onde, segundo relatos recentes, visitaram o castelo do drácula (5) e tiveram direito a brinde – viram ursos selvagens!
Viva la revolution!
Viva la revolution!
E o verão, e os santos e as mini-saias… e tudo o que nos faz pulsar o coração.
Libertei-me, libertaram-me, e fait attention sou uma mulher nova. Resolvida e de bem com a vida acreditei eu por… ora contemos 1, 2, 3, 4 semanas. Sim 4 semanas de Fénix renascida das cinzas e living la vida loca em pleno. Terminei com a fera que posteriormente (à semelhança de tantos) se amansou por 10 anos – sim fui enganada, venderam-me gato por lebre! Mas pronto acostumamo-nos ao sabor do gato e no fim até sabe melhor que lebre.
Empacotei literalmente roupinha contada para os dias em que ia morar all alone e viver a MINHA vida. Independência é o que se quer!
Cheguei ao novo “ninho” com suspiros que rapidamente se transformaram em danças loucas só de cuequinha e soutien; dormi assustada (treta dos aviões e da falta de um candeeiro de cabeceira) e que depois até davam algum charme à casa; jantei quase todos os dias com os amigos (aqueles amigos); fiz canoagem, torrei na minha praia, arranquei um dento do siso, dei um saltinho ao Tamariz, conheci novos lençóis e o desconforto de dormir com um braço de baixo do meu pescoço,… renasci!
E depois…
A dicotomia que vem pautado a minha vida voltou. Teima em bater-me à porta! E se uns se queixam por falta eu queixo-me por excesso. Mas será que a merda da paixão\amor\atracção\coisa vem sempre aos pares?! Mas será que não pode bater um de cada vez?! Não, isto não é casa da Joana e eu não estou em saldos!
E agora…
Tenho uma escolha que trás as consequências amarradas a si. Só tenho que me encher (mais uma vez) de coragem e escolher-me a MIM. E com esta escolha (Deus queira que esteja certa) vem, a reboque, quem me põe o braço debaixo do pescoço!